Práticas sustentáveis são compartilhadas em oficina online entre agricultoras e lideranças do Sertão do Pajeú

Famílias agricultoras de municípios do Sertão do Pajeú pernambucano vêm compartilhando conhecimentos tecnológicos a partir de oficinas online ofertadas pela Casa da Mulher do Nordeste, como forma de manter o distanciamento social em consequência da Covid-19 e ao mesmo tempo trabalhar as ações continuadas desenvolvidas pelas entidades parceiras.

Cursos em biofertilizante, defensivos naturais e de criação de pequenos animais são exemplos de ações trabalhadas pela a assessoria técnica da Casa da Mulher do Nordeste que assumiu novas formas de continuar junto às mulheres agricultoras rurais contribuindo com a sua produção. “Com as atividades online do semiárido, as mulheres puderam entrar nas casas de outras agricultoras rurais por meio do celular. A ação faz parte do Projeto Mulheres Construindo Tecnologias e Gerando Renda no Sertão do Pajeú, com o apoio da Fundação Banco do Brasil e do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES”, explica a assessora de comunicação daquela entidade, Emanuela Marinho de Castro.

Castro explicou que a oficina sobre biofertilizantes e defensivos naturais contou com a presença de 47 participantes que dialogaram sobre as práticas agroflorestais realizadas pelas mulheres, como forma de proteção às culturas e tiveram a oportunidade de assistir ao documentário “O veneno está na mesa” além de conversaram sobre os impactos dos produtos químicos e como as sementes transgênicas “necessitam” destes produtos para serem produzidas, além das questões relacionadas às próprias sementes. “Além disso, as agricultoras trocaram suas experiências sobre as sementes crioulas e de receitas para biofertilizantes e defensivos naturais, aumentando a condição de preparos”, explica Marinho ao dialogar com Stúdio Rural.

Marinho explicou que na oficina de criação de pequenos animais, as quase 60 mulheres que acompanharam online puderam dialogar sobre o manejo das galinhas, alternativas de alimentação, cuidados sanitários e medicamentos fitoterápicos. “Mesmo as mais experientes, sempre tem algo a aprender e a trocar entre elas. Como é o caso de Evanice Pereira, de Itapetim (PE), que é uma agricultora agroecológica de referência na região e passou a usar a Muringa para a ração das galinhas depois de participar do encontro”, explica acrescentando que essas e outras oficinas fazem parte da assessoria técnica feminista desenvolvida pela Casa.

Fonte: Stúdio Rural / Programa Domingo Rural / CMN

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