Recursos Prodeter proporcionam 800 toneladas de forragem para fortalecimento da bacia leiteira de Barra de Santana

Um conjunto de ações empreendidas pelo Sindicato dos Trabalhadores Rurais e a Associação dos Produtores de Leite de Barra de Santana, dentro do Projeto de Desenvolvimento do Banco do Nordeste(Prodeter), vem contabilizando resultados que já registram cerca de 100 silos com aproximadamente 800 toneladas de um variado suporte forrageiro para o fortalecimento da pecuária leiteira daquela municipalidade.

O tema foi evidenciado pelos agentes de desenvolvimento do Banco do Nordeste durante a plenária ordinária do Fórum de Desenvolvimento Territorial Sustentável do Cariri Oriental Paraibano, nesta quinta-feira, 29 de outubro, fazendo um balanço da ação empreendedora do Programa de Desenvolvimento Territorial (Prodeter) da instituição bancária que tem governança das ações e recursos nas discussões de território.  

Conforme a exposição dos agentes BNB, os produtores rurais, mobilizados pelas entidades locais, participam da ação que objetiva gerar conhecimentos com o uso das novas tecnologias e garantir o alimento do rebanho para durante os períodos secos do ano.

O agente de desenvolvimento do Banco do Nordeste, Nicodemos Barbosa da Silva, participa da cadeia produtiva da bovinocultura leiteira pelo Prodeter e explica a necessidade da busca de alternativas de convivência com a seca, incluindo o cenário que a pandemia trouxe para a economia. “O ano trouxe desafios aos produtores e os alertou para a necessidade de estarem preparados para produção de leite em qualquer cenário. A partir das discussões no fórum e considerando o Plano de Ação Territorial do Prodeter, o suporte forrageiro foi elencado como ação prioritária e por isso houve esse estímulo dos produtores para a construção de silos e feno em toda área rural”, destacou o agente de desenvolvimento.

O presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais, Paulo Medeiros Barreto, ressalta o trabalho com silagem feito pelos próprios agricultores familiares produtores de leite, com redução de custos de mão de obra e visando garantir as atividades dos produtores. “Nós estamos fazendo um trabalho bem diferente aqui no nosso município, nós estamos aproveitando todo o material dos campos de palma, limpa-se o campo de palma e a gente está ensilando todo esse material, toda aquela pastagem que o povo acha que nem serve para os animais nós estamos ensilando e dando ao gado sem nenhum problema, é uma ração extra que o povo não tinha essa cultura e nós estamos implementando essa cultura dentro do nosso município aqui onde você faz duas coisas de uma vez só, você limpa os campos de palma e aproveita esse material, uma vez que ensila e armazena para os períodos que seja necessário usar”, explica aquela liderança ao dialogar com Stúdio Rural.

As experiências com a instalação dos silos e feno estão nas comunidades rurais de Serrinha, Pedra D’agua, Curimatã, Salinas, Lagoa do Boi, Torres, Caboclo, Bela Vista e Pedro Paz.

Fonte: Stúdio Rural / Programa Domingo Rural

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1 Comentário

  1. Clovis Guimarães Filho -  29 de março de 2021 - 09:20

    É uma iniciativa muito bacana Merece aplausos. Apenas uma dica! Pela foto a gente está vendo que estão ensilando palha, uma material muito pobre, mas que serve de alimentação. Os resultados poderiam ser ainda melhores se essa palha ao invés de ensilada fosse amonizada (tratada com uma solução de 1,0kg de uréia diluido em 5 litros de água). O material fica mais rico, em proteína e mais digestível. Não precisa enterrar, é só cobrir com plástico e começar a usar uns 20 dias de sol depois.

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