Atraso na chegada impede entrega de sementes no Cariri Ocidental

A semente de milho e feijão do Programa Nacional de Sementes do Governo Federal que deveria ser entregue na última sexta-feira(06/02), conforme decisão tomada no dia 27 de janeiro último e anunciado aqui no Stúdio Rural, deixou de ser feita em razão do atraso do produto que está na Embrapa Semiárido, em Petrolina-PE.

Na manhã da última sexta-feira(06/02), o delegado adjunto do MDA paraibano, Antônio Alves, visitou a Conab da cidade de Monteiro e constatou que apenas a semente do milho está no local e toda a quantidade do feijão ainda está na cidade pernambucana o que fez com que apenas a cidade de Parari levasse a semente do milho destinado aquele município e o restante ficará para ser arrecadado quando todo o material genético estiver naquela companhia de abastecimento.

A articuladora daquele território, Maria José Jovem, disse lamentar o imprevisto já que a chuva está chegando na região e com a ausência do produto pode comprometer a qualidade da safra. Ela informou que a comissão organizou tudo a tempo e hora e que a burocracia existente em Petrolina está causando o atraso do produto. “Isso não foi culpa nossa aqui do território, infelizmente lá houve esse congestionamento como são muitos estados lá pegando a semente e pouca gente lá pra dar esse suporte lá na Embrapa, então foi isso que ocorreu essa questão aí do congestionamento. Com isso aquela liderança apontou a discussão da produção da semente ser feita dentro do Estado da Paraíba, discussão que será feita pelo território, e disse que uma nova data de entrega será em breve anunciada.

O presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais da cidade de Ouro Velho, Jurandir Izidro de Lima, disse que o preocupante é que com a chegada das chuvas os agricultores já estão plantando com semente de qualidade duvidosa o que compromete a qualidade da produção e da produtividade das famílias agricultoras.

Já o presidente do Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural da cidade de Parari, José Flávio Ramos Queiroz, disse que o período de chuva já se anunciou naquela municipalidade e que é importante levar a semente para que fique a disposição das famílias de agricultores. “Temos que aproveitar o momento das chuvas, isso está certo, sabemos a gente que o inverno sempre começa no mês de março, mas estamos levando o milho e aguardando a chegada do feijão já que estou levando hoje só a semente de milho e se Deus quiser a tendência é continuar essas chuvas, em seguida vamos fazer a entrega para que eles passem a aplicar o produto em sua roça”, argumenta Ramos Queiroz.

O delegado adjunto federal do MDA, Antônio Alves, disse que espera a chegada do produto o mais breve possível e que no decorrer desta semana o produto esteja sendo entregue aos municípios e em seguida cheguem aos agricultores familiares para que façam seus plantios. “Precisamos nos desempenhar para que essa semente apareça o mais rápido porque a chuva está na porta, como diz nosso povo, e precisamos que essa semente seja plantada e que ela dê bons frutos”, conclui Alves.

Fonte: Stúdio Rural / Programa Domingo Rural

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