Campina Grande sedia Pré-Conferência das Nações Unidas para Combate à Desertificação
Nos dias 25 e 26 de fevereiro, Campina Grande sediará o Seminário Nacional Combate à Desertificação, Degradação das Terras e Convivência com a Semiaridez para Redução da Pobreza e um Desenvolvimento Sustentável.
Segundo o assessor do Insa, Matheus Lino, trata-se de um evento preparatório para a 3ª Conferência Científica Internacional da Convenção das Nações Unidas para o Combate à Desertificação (UNCCD) e será realizado no auditório daquele instituto, correspondente científico do Brasil na UNCCD, com início a partir das 8h. Será o evento preparatório para a participação de representantes do Brasil na 3a Conferência Científica Internacional da Convenção das Nações Unidas para o Combate à Desertificação (UNCCD), a ser realizada em Cancún, México, no período de 9 a 12 de março deste ano, explica.
Aquela assessoria explica que o evento preparatório é uma realização do Instituto Nacional do Semiárido (Insa/MCTI), em parceria com o Departamento de Combate à Desertificação do Ministério do Meio Ambiente (DCD/MMA), a Comissão Nacional de Combate à Desertificação (CNCD), o Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA Brasil) e a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) no Brasil.
Lino explica que o evento contará com três painéis: o primeiro fará um diagnóstico da vulnerabilidade e capacidades de adaptação dos ecossistemas e populações das regiões afetadas pelas mudanças climáticas; o segundo debaterá a implementação de tecnologias a partir do conhecimento adquirido por meio das experiências bem sucedidas com uso do solo, segurança hídrica, agroecossistemas, manejo florestal sustentável, entre outros; já o último discutirá métodos de monitoramento e avaliação da desertificação. Pesquisadores que atuam em diversas áreas no Semiárido brasileiro estarão reunidos com o objetivo de discutir, à luz do conhecimento científico, tecnológico, popular e práticas tradicionais, vulnerabilidades e estratégias de adaptação dos ecossistemas da região semiárida brasileira (particularmente dos agroecossistemas) e das populações das regiões afetadas pelo processo de desertificação, incluindo aquelas que recentemente se tornaram susceptíveis às consequências das mudanças climáticas, relata.
Fonte: Stúdio Rural / Programa Domingo Rural
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