Projeto voltado para agricultura familiar recebe investimento de R$ 51 milhões

Até 2010, mais de 7 mil famílias serão beneficiadas através do Programa Uma Terra e Duas Águas, desenvolvido pela Articulação no Semiárido Brasileiro. Até junho de 2010, aproximadamente 7 mil famílias do Semi-árido brasileiro terão novas tecnologias de armazenamento de água para a pequena agricultura e cerca de 5 mil novos reservatórios de captação de água de chuva serão construídos em todo Semiárido brasileiro, através do Programa Uma Terra e Duas Águas (P1+2).

A informação é da assessoria de comunicação da ASA Brasil, Fernanda Cruz, justificando que entre as tecnologias que serão implementadas estão as cisternas-calçadão, barragens subterrâneas e tanques de pedra, que a iniciativa deve atingir uma média 200 municípios e as famílias que terão prioridade são aqueles que são chefiadas por mulheres; as que possuem maior quantidade de crianças de 0 a 6 anos; o maior número de crianças e adolescentes na escola; maior número de idosos e portadores de necessidades físicas; e aquelas que já tem acesso à água para consumo humano.

Fernanda Cruz lembra que o programa é executado em parceria com o MDS e o MDA e estão sendo investidos aproximadamente R$ 15 milhões, que até 2010 esse investimento deve chegar em R$ 52 milhões, que é desenvolvido pela Articulação no Semiárido Brasileiro (ASA) e que o P1+2 vem sendo executado desde 2007, e já beneficiou quase 4 mil famílias.

Aquela assessora lembrou que com o objetivo de fortalecer a relação entre o governo e a sociedade civil acerca da temática agricultura familiar, nesta quinta-feira (22), o novo secretário nacional de segurança alimentar e nutricional do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (SESAN/MDS), Crispim Moreira, participará do debate Soberania e Segurança Alimentar e Produção de Alimentos no Semiárido, que acontecerá em Camaragibe (PE), evidenciando que esse é o primeiro diálogo entre o secretário e as lideranças do Semiárido sobre o tema. “Além dele, estarão Elza Braga, representando o Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea); Lilian Rahal, da Secretaria de Agricultura Familiar do Ministério do Desenvolvimento Agrário (SAF/MDA); e o coordenador executivo da Articulação no Semiárido, Felipe Pinheiro”, esclarece.

A idéia, segundo Cruz, é debater e planejar estratégias que possam virar políticas públicas voltadas para produção de alimentos sob a perspectiva da agricultura familiar, com foco também no crédito e na assessoria técnica no Semiárido. “O debate faz parte do Encontro de Planejamento e Avaliação do Programa Uma Terra e Duas Águas (P1+2), que acontece nos dias 22 e 23, no Hotel Campestre, em Aldeia, e reunirá 80 pessoas dos nove estados onde o Programa é executado (PI, CE, RN, PB, PE, AL, SE, BA e MG). PROGRAMA UMA TERRA E DUAS ÁGUAS (P1+2)”, completa, acrescentando que o objetivo desse programa é fomentar a construção de processos participativos de desenvolvimento rural no Semiárido brasileiro e promover a segurança, a soberania alimentar e a geração de trabalho e renda das famílias agricultoras, através do acesso e manejo sustentáveis de terra e água para produção de alimentos.

Fonte: Stúdio Rural / Programa Domingo Rural

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